Camaradas, acessem através do link abaixo o programa da Chapa 2 - Unidade Estudantil Classista, para tomarem parte de nossas concepções a respeito de Movimento Estudantil, sua necessária vinculação às causas e movimentos do povo (trabalhadores do campo e da cidade) e um eixo programático para garantir que a Universidade seja de fato pública e não vendida aos interesses dos capitalistas.


- Programa de Luta da Chapa 2 -


terça-feira, 27 de julho de 2010

Manifesto aos estudantes da UnB


DESENVOLVER A AVANÇAR A LUTA COLETIVA DOS ESTUDANTES!


Durante os últimos anos houve nas universidades federais e estaduais, e em especial na UnB, uma retomada do Movimento Estudantil, tendo como marca simbólica a ocupação da reitoria da USP em 2007. As várias ocupações de reitorias que se seguiram por todo o Brasil, muitas das quais ensaiando um programa reivindicativo anti-governista (Contra as “Reformas” de Lula/Banco Mundial), deram continuidade a esse processo. Por mais que o resultado de parte dessas lutas tenha proporcionado a conquista de algumas pautas reivindicativas dos estudantes (como a saída de administrações superiores corruptas e privatistas), a esmagadora parte das demandas estudantis classistas permaneceu desatendida. Assistimos nesse período o fortalecimento das Fundações Privadas ditas de apoio, o início da implementação do REUNI (cuja precarização da universidade já se faz sentir especialmente pelos estudantes dos campi Ceilância, Gama e Planaltina), o esvaziamento do debate sobre a democratização dos colegiados e órgãos superiores da universidade, a assistência estudantil manter-se pífia em face da real necessidade dos estudantes pobres e, mais recentemente, o violentíssimo ataque do governo contra a universidade com o corte salarial de 26% do salário de funcionários e professores da UnB.


Tais derrotas das lutas e ocupações se deram fundamentalmente pela atual conjuntura de polarização interna dentro do Movimento Estudantil, onde a União Nacional dos Estudantes – UNE (que já recebeu mais de 10 milhões do Governo Lula) atua como uma verdadeira funcionária do Banco Mundial para a implementação da Reforma Universitária e demais políticas de privatização e de precarização (como é o caso do REUNI, das fundações privadas, etc). Tal política governista e traidora fica mais clara para nós estudantes da UnB observando a última gestão do DCE: “Pra fazer diferente” (dirigida pelo PT), onde nos processos de luta ocorridos durante tal gestão, como a Greve Unificada em defesa da URP, a política da direção do DCE foi de exaltar verbalmente a luta, porém, tratar de - nos fatos concretos - impedir que esta se desenvolve-se, boicotando-a, não organizando os piquetes diários deliberados em assembléia geral, organizando outros eventos para o dia das manifestações, não fazendo um panfleto sequer para a divulgação da greve (cabendo esta tarefa para os setores de oposição), etc. Tal gestão governista hoje compõe a chapa 1: "Amanhã vai ser maior".


Fica claro, portanto, que existe uma ligação entre a ofensiva do Governo Lula/PT contra estudantes e trabalhadores das universidades, com a linha política da UNE e da última gestão do DCE “Pra fazer diferente”. Nós da chapa 2 - Unidade Estudantil Classista, acreditamos que para sair desse impasse que vive o Movimento Estudantil é necessário romper com a UNE e com a política dos partidos reformistas: governistas (PT e PCdoB) ou para-governistas (PSTU e Psol), construindo um verdadeiro processo de reorganização do Movimento Estudantil a partir do CLASSISMO, onde devemos ligar o movimento estudantil as demais lutas da classe trabalhadora no campo e na cidade e dentro da própria UnB, aprofundando a aliança dos estudantes com professores e servidores (principalmente aos terceirizados); através da COMBATIVIDADE, a qual entendemos que só através da ação direta dos estudantes e trabalhadores que conseguiremos avançar nas conquistas de novas reivindicações mais importantes; e através da DEMOCRACIA DE BASE, onde as deliberações venham das assembléias dos cursos, das assembléias gerais, até chegarem as instancias centrais, o que necessariamente requer um processo de combate aos acordos de cúpulas dos partidos eleitoreiros que vemos hoje em dia.


Por tal motivo, com o intuito de desenvolver e fazer avançar a luta coletiva dos estudantes, estamos lançando essa chapa para a as eleições do DCE. A chapa 2 – Unidade Estudantil Classista não possui o intuito de ganhar a direção do DCE da UnB a qualquer custo, tal como vemos nas práticas dos parlamentares estudantis ligados aos partidos eleitoral. O que temos como objetivo fundamental durante esse processo eleitoral é justamente abrir caminho para a apresentação de um programa verdadeiramente classista e anti-governista, pois apenas pela base que uma reorganização real de nosso movimento será possível.


Convocamos todos os estudantes desejosos de construir um caminho de lutas baseado no classismo e na ação direta estudantil, a nos apoiarem e participarem desse processo de disputa programática que se dará durante as eleições do DCE e principalmente iniciar desde já um verdadeiro combate contra os ataques do Governo Lula/PT e contra a política traidora e pelega do governismo e do para-governismo. Nos coloquemos em nosso lugar de estudantes, também explorados pela ofensiva capitalista, e levantemos desde já as bandeiras de uma Universidade Popular a serviço das causas do povo! Avante a Unidade Estudantil Classista!



FORA UNE PELEGA, GOVERNISTA, INIMIGA DOS ESTUDANTES!


PELA INDEPENDÊNCIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL FRENTE AOS PARTIDOS ELEITOREIROS, AO ESTADO E ÀS EMPRESAS PRIVADAS!



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Universalisação do ensino superior


Nem ENEM, nem VESTIBULAR:
Acesso Livre Já!


O grande mecanismo de exclusão dos filhos da classe trabalhadora do sistema de ensino superior público no Brasil é, sem sombra de dúvidas, o vestibular. Mais do que uma forma de mensuração do "mérito pessoal", o atual método de seleção dos ingressantes nas universidades públicas é um critério, acima de tudo, de classe. São somente as classes médias e ricas que (com raras exceções), através do ensino privado e cursos pagos pré-vestibulares, possuem possibilidade de êxito no vestibular. A grande maioria da juventude, jogada em um ensino fundamental e médio de baixa qualidade e bem sucateado, está, já no ponto de partida da competição, em imensas desvantagens em relação às demais classes. Desse modo, torna-se evidente o corte de classe que existe no sistema educacional brasileiro: se, de um lado, os filhos dos trabalhadores não têm acesso a um nível de ensino que lhes permita um bom resultado no vestibular, do outro as classes médias e burguesas gozam de amplo privilégio por meio do acesso ao ensino básico privado, voltado quase que exclusivamente para o vestibular.

Ainda que a prova do vestibular seja isonômica em relação aos participantes, o nivelamente preparatório entre os concorrentes inexiste e esse fato materializa a distribuição desigual, amplamente ancorada na diferença de renda, da educação básica na sociedade. Não é à toa, portanto, que o grosso dos estudantes universitários nas instituições públicas são filhos de profissionais liberais, burocratas estatais, assalariados bem qualificados, pequenos proprietários e, até mesmo, da alta burguesia. Os filhos dos trabalhadores assalariados são "barrados" na entrada e, quando não conseguem uma vaga no tecnificado ensino privado superior, são lançados diretamente no mercado de trabalho. Isso não se explicita de maneira nítida aos olhos do estudantes proletários que, na maioria dos casos aceitam passivamente esse fato, acreditando no discurso burguês e meritocrata segundo o qual a culpa do fracasso na prova se encontra na sua incapacidade individual, na sua falta de "mérito". Nada mais falso! É preciso que o movimento estudantil universitário e secudarista desmistifique essa mentira, evidenciando quais são o verdadeiros critérios (isto é, não meramente os formais, mas sim os objetivos e materiais) que garantem quem entre e quem fica de fora e, com isso, combatê-los.

Sob o pretexto de remediar uma demanda social imensa por democratização do ensino público superior, o Governo Lula executa atualmente a implementação do novo Enem, que funcionará como um gigantesco vestibular a nível nacional que selecionará, por meio de uma única prova, os ingressantes nas universidades públicas, distribuindo os vestibulandos em todo o país de acordo com a posição dos mesmos na prova e suas preferências por locais de estudo. Segundo o Governo, o novo Enem representaria o fim do vestibular, aumentando a competitividade dos estudantes do ensino médio público ao acabar com as especificidades dos vestibulares, nivelando a prova de acordo com o currículo do ensino médio público. A falaciosidade desse argumento salta aos olhos de quem o lê. Se o novo Enem se adequa à estrutura curricular do ensino público, é de se esperar que as escolas privadas consigam aumentar o preparo de seus alunos qualitativa e quantitavivamnte em relação às escolas públicas, uma vez que as primeiras possuem professores mais bem pagos, maior infraestrutura etc. Basta ver o resultado do último resultado do ENEM em 2009: a classificação é auto-explicatória (Veja matéria e o ranking aqui). Desse modo, mantém-se a clivagem de classe na seleção dos estudantes universitários e os eixos temáticos do novo Enem pouco fazem para romper com essa continuidade do mecanismo de exclusão que se reproduz com a unificação nacional do vestibular. Deve-se notar também que o novo Enem gera um sistema de hierarquização regional no sistema de ensino superior, criando-se restritos "centros de excelência" (para os quais iriam os alunos mais bem colocados na prova e, com isso, o grosso das verbas públicas) em meio a um mar de universidades de "segunda linha" ou "escolões". Além do mais, é preciso levar em consideração o que realmente significa mobilidade nacional de estudantes ao mesmo tempo que inexiste um adequada política de assistência estudantil. Se um estudante do, digamos, Nordeste consegue passar para a UnB, a vinda do mesmo estará condicionada por sua situação socio-econômica, uma vez que dificilmente conseguirá ser acobertado pela escassa assistência estudantil. Desse modo, estudantes de alta renda poderão migrar facilmente pelo país, enquanto estudantes pobres estarão presos aos locais de residência de seus familiares, ao mesmo tempo que terão mais dificuldade de entrar na sua universidade local em decorrência do maior fluxo de estudantes de outras localidades. Por isso nós da Unidade Estudantil Classista - Chapa 2 dizemos: "Nenhum ilusão no Enembular"

O fim do vestibular significaria, portanto, acesso universal e irrestrito de todos os egressos do ensino médio ao sistema público superior. Aos olhos de muito estudantes, isso seria uma utopia, uma feitura não-realizável (ou ainda, inviável) em um horizonte próximo. Estão certos quando dizem que isso não se encontra na "pauta do dia", por assim dizer. O que nós propormos não é, no entanto, uma "execução imediata" porque, obviamente, não possuiríamos poder para isso nem há estrutura que abarque hoje o contingente de estudantes almejado nas Universidades Públicas - como faz a expansão precária do Lula/PT com seu famigerado REUNI. Propormos, isso sim, um norte de luta, de mobilização e de ação direta estudantil e proletária que imponha nossas pautas reinvidicativas e históricas, criando as condições materiais para abrigar toda classe trabalhadora e seus filhos na Universidade. A eleição de uma gestão do DCE que tenha como eixo central essa luta sinaliza uma maior disposição dos estudantes pela consecução de tal pauta. Mas, vale repetir aqui, tal gestão apenas teria de fato importância se houvesse uma base de estudantes verdadeiramente mobilizados na luta pelo fim do vestibular, articulando mobilizações, atos, ocupações e greves pela universalização do ensino superior público. Sobre a inviabilidade econômica do fim do vestibular, bastaria dizer que países com um PIB per capita menor do que o Brasil, como Argentina e México, possuem sistema susperiores de ensino universais. Se um país como Brasil não possue também um sistema verdadeiramente público, isso se deve pela maneira como as classes dominantes em nosso país se apropriam das riquezas nacionais. A luta por maiores investimentos na educação é indissociável da luta contra a parasitária burguesia nacional e internacional, de modo a garantir que tenhamos verbas e recursos suficientes para atender a demanda nacional da juventude por um ensino público superior de qualidade, que será conseguido pelas nossas próprias mãos e não através do falatório enfadonho e demagógico dos políticos burgueses.


POR UMA EDUCAÇÃO A SERVIÇO DO POVO!
ABRIR AS PORTAS DA UNIVERSIDADE PARA A CLASSE TRABALHADORA!

domingo, 25 de julho de 2010

Cultura


Abaixo a cultura empresarial, festiva e opressora na Universidade!
Viva a cultura de resistência dos povos oprimidos e o ambiente saudável para Estudar e Lutar!



Hoje, a Universidade de Brasília passa por um processo de privatização e elitização também no âmbito da cultura. Os cartazes de empresas que lotam a universidade e as freqüentes festas que estas realizam representam na verdade um comércio lucrativo que vem se penetrando e expandindo dentro da Universidade Pública, através do CA’s e DCE’s festivos e despolitizados. São esses mesmos CA’s e DCE’s que normalmente praticam os famigerados trotes violentos e machistas que impossibilitam uma integração saudável com os calouros, degradam a imagem da mulher e pregam uma competitividade tola, distorcendo o papel que o estudante deve ter na universidade: estudar e se organizar para lutar contra os ataques à educação e ao povo.


Achamos que a despolitização é totalmente prejudicial às pautas dos estudantes. Os CA’s e DCE’s festivos se limitam ao absurdo serem centros empresariais de promoção de festas e consumo de drogas e permanecem completamente desvinculados da organização política dos estudantes. Na realidade, eles impossibilitam que haja um ambiente saudável de organização, disputa e debate político e de luta, tornando as eleições de CA’s e DCE’s em verdadeiras trocas de administrações/gestões de festas lucrativas e de trotes humilhantes. O “Movimento Estudantil” festivo fica preso às piores maneiras de se financiar e atravancam as lutas com sua despolitização.

Não vemos a diversão como algo errado. Os alunos devem ter espaços de descontração e socialização, porém não se pode construí-los em detrimento da politização estudantil, fortalecendo hábitos destrutivos à saúde tanto física quanto mental dos estudantes. Os espaços de cultura dos alunos não devem ser alienantes nem fazer apologia a qualquer forma de opressão, muito menos ter vínculos empresariais. Devem sim semear uma cultura crítica, que incentive debates, valorizando a produção cultural do povo, e a cultura de resistência (como a cultura popular, a cultura negra, por exemplo, o rap nacional etc.). Existem também diversas alternativas culturais saudáveis vinculadas às lutas estudantis que podem, ao mesmo tempo, politizar e ajudar a financiar os CA’s e DCE’s, como filmes-debates, palestras, oficina de cartazes, grafite/muralismo etc, as quais devem ser dado prioridade.

  • Contra os CA’s e DCE’s festivos! Por um ambiente universitário saudável que possibilite o estudante estudar, se organizar e lutar! CA/DCE é pra lutar, e não pra lucrar!
  • Contra trotes/festas machistas e homofóbicas! Abaixo o machismo propagado pela mídia burguesa na Universidade Pública! Abaixo os trotes e festas que degradam a mulher!
  • Pelo incentivo de eventos que valorizem a cultura popular e dos povos guerreiros do Brasil! Fora empresas festivas! Viva a cultura de resistência!

sábado, 24 de julho de 2010

Programa resumido da Chapa 2


Abaixo a “Reforma” Universitária de Lula/Banco Mundial!

Em defesa da universidade pública, gratuita e que sirva ao povo!


  • Fora todas as fundações privadas! – não à farsa do “controle social” sobre as fundações;
  • Contra o REUNI! Pela abertura imediata de concursos para professores e servidores técnico-administrativos efetivos; por condições de trabalho e salariais que garantam a efetivação do regime de Dedicação Exclusiva – DE para professores efetivados nesse regime; pela urgente conclusão das obras dos campi de Gama, Ceilândia e Planaltina; pela garantia de espaço físico para todos os Centros Acadêmicos;
  • Fora cursos pagos, da universidade pública! Gratuidade para todos os cursos!;
  • Abaixo a “Educação a Distância”! Pela garantia de condições dignas para as vagas presenciais;
  • Pela garantia da URP integral para todos os servidores e professores;
  • Abaixo a precarização das relações de trabalho na UnB! Pelo fim das terceirizações; pela incorporação ao quadro efetivo da UnB dos servidores terceirizados da limpeza e manutenção; pela abertura de concurso público para contratação de cozinheiros e motoristas;
  • Abaixo o PROUNI e todas as formas de entrega de recursos públicos para as universidades privadas!
  • Pela efetivação e ampliação da Assistência Estudantil universitária:

- Construção de moradia, bibliotecas e restaurante universitário nos Campi de Planaltina, Gama e Ceilândia;

- Reforma e ampliação da Casa do Estudante Universitário com remanejamento temporário dos morados para local que ofereça condições dignas de moradia;

- Extinção do atual “Serviço de Moradia Estudantil - SME”; Pela gestão autônoma da Moradia Estudantil por parte dos estudantes!

- Pelo aumento do número de bolsas permanência;

  • Abaixo às Parcerias Público-Privadas! Pelo fim do financiamento público de pesquisas para empresas privadas;
  • Pelo aumento do número de bolsas de pesquisa!
  • Contra a lógica produtivista imposta pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamenteo de Pessoal de Nível Superior) na pesquisa universitária!
  • Pela ampliação das verbas para o HUB e pelo fim de qualquer serviço pago no mesmo;
  • Por uma ampla política de Extensão Universitária não assistencialista e de estreita vinculação com os movimentos populares do campo e da cidade;



Reorganização do Movimento Estudantil


  • Fora UNE, governista, oficial, inimiga dos estudantes! Pela defesa da total independência do DCE e demais entidades de base em relação ao governo, ao Estado e às empresas privadas;
  • Pela ação direta estudantil! Nenhuma ilusão na democracia burguesa! Somente através de métodos de luta concretos, entendidos como ações diretas de massas como greves estudantis, boicote de provas, barricadas, bloqueios de rua, piquetes, sabotagens, ocupações etc. podemos fortificar o poder coletivo da base estudantil e conquistar nossas reivindicações;
  • Reorganização pela base do Movimento Estudantil através de uma linha classista, combativa e anti-governista! É necessário que coloquemos em prática um verdadeiro processo de reorganização de nosso movimento, atualmente hegemonizado pelo reformismo governista, através dao impulsionamento de um campo de oposição anti-governista e revolucionário.
  • Fortalecer as entidades (CA’s e DA’s) e demais organismos de base (assembléias, CEB, etc)! Por uma rearticulação dos CA’s enquanto entidade política de luta dos estudantes!
  • Construir um Congresso Estudantil de Base na UnB!
  • Viva a aliança operária, camponesa e estudantil! Faz-se necessário unificar a luta combativa entre os diversos setores do movimento sindical, popular e estudantil para constituir-se em arma efetiva para barrar as “Reformas” Neoliberais de Lula/PT.
  • Construir assembléias unificadas entre professores, servidores (do quadro efetivo, terceirizados e contratados diretos) e estudantes;


Pela democratização da universidade!


  • Nem ENEM nem Vestibular! Acesso livre já! Pela universalisação do ensino superior;
  • Abaixo a farsa do Congresso Estatuinte tutelado pelo Consuni!
  • Dissolução dos conselhos superiores antidemocráticos! Pela composição imediata de conselhos paritários entre os três segmentos (1 terço de estudantes, 1 terço de servidores, 1 terço de professores) Delegados Eleitos democraticamente na base de cada setor, com mandatos imperativos e revogáveis;
  • Abaixo a lista tríplice nas eleições para reitoria! Por eleições diretas e universais para todos os cargos de direção da universidade (reitoria, decanatos, diretorias, chefias de departamento, etc);
  • Abaixo a militarização do campus universitário – Fora PM! Não à criminalização do movimento estudantil e sindical; não ao controle e monitoramento da comunidade universitária via catracas e câmeras; Por medidas de infra-estrutura e capacitação de pessoal (iluminação, calçamento de vias e treinamento que vá alem da concepção de “guarda patrimonial”) que reduzam o problema da insegurança nos Campi;



Romper o isolamento da universidade em relação às lutas do povo!


  • Abaixo a política de criminalização da pobreza e dos movimentos populares! Todo apoio à luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos na cidade! Todo apoio aos camponeses em sua luta por “terra para quem nela trabalha” no campo!
  • Em defesa da luta pelo Passe Livre estudantil sem restrições, junto aos estudantes de ensino médio;
  • Abaixo o Ensino Médio Inovador neoliberal! Barrar pela luta, o tecnicismo, o enxugamento curricular e a privatização do Ensino Médio imposto pelo MEC/Lula! Em defesa de um projeto político-pedagógico oriundo da autonomia da comunidade escolar e pelo aumento real de verba às escolas sem chantagem política!;
  • Pela luta classista contra toda forma de opressão sexual e racial;